Voltámos à escola!!!! E vamos continuar a contar o que fazemos nesta nossa nova realidade reinventada todos os dias!

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Queremos chuva!!!!!!

Onde é que ela anda? Já temos chapéus de chuva, galochas, capas, o kit da chuva como alguns pais chamam, só falta mesmo a chuva.
Mas nós vamos treinando, fomos despejar o nosso lixo no ecoponto e fomos equipados com o que tínhamos.
Despejámos o lixo e a seguir fomos passear no parque do pinhal de chapéu de chuva na mão (fechado)

Abrimos os chapéus de chuva

E mostrámos as nossas galochas
Mas o melhor ainda estava para vir!!!!!!!

De volta à escola, pela entrada principal, quem tinha galochas aproveitou bem as poças de água da chuva😀






Esta semana já temos mais galochas e mais chapéus de chuva, venha a chuva e poças de água!!!!!

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Mais um ano que se inicia, mais descobertas, experiências, aventuras, mais, mais e mais.....

Uma das intenções de trabalho na sala dos Malmequeres:

“Crescer e Brincar ao ar livre” este ano iremos considerar ainda mais o espaço exterior como espaço educativo dando-lhe mais intencionalidade pedagógica, tentando proporcionar às crianças situações de aprendizagens que possam ser levadas para a sala, levando para o exterior situações que por norma se passam dentro da sala e ainda oferecer materiais “não estruturados” nos espaços exteriores que levem as crianças a novas explorações, brincadeiras e descobertas. “As crianças têm direito ao jogo e experiências saudáveis de experimentação e participação ativa do seu corpo, em relação ao envolvimento que as rodeia”, como nos diz Carlos Neto e também: “As crianças necessitam de contactar, experienciar e apreciar a natureza, brincando de forma desafiadora e com margem de risco adequada à sua condição de desenvolvimento”. Embora esta seja uma verdade que deverá acompanhar a prática de quem trabalha com crianças, decidimos dar-lhe um maior enfâse devido às condições atuais da nossa sociedade em que existe um aumento de envolvimento eletrónico “culturas do ecrã”, aumento de atividades extra-curriculares, diminuição de tempo e espaço livre, desaparecimento da “cultura do jogo de rua”, etc…

Então, que tal uns passeios ao ar livre, pela nossa escola para começar, à chuva, equipados com chapéus de chuva e galochas para chapinhar nas poças?











Na 5ª feira passada fizemos a primeira experiência com os chapéus de chuva, é verdade que não estava a chover muito, estava a caçimbar mas andámos por baixo dos pinheiros e até deu para o chapéu da Maria ganhar alguma cor. Também não tínhamos chapéus para todos mas não foi problema, usámos os chapéus dos crescidos, partilhámos chapéus e hoje já me perguntaram quando é que íamos outra vez, VENHA A CHUVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 8 de abril de 2019


Continuando com o Fernando Pessoa

A data da nossa comunicação aproximava-se e tínhamos que combinar o que iríamos apresentar aos outros grupos da escola. Depressa percebemos que teria que ser alguma coisa ligada ao Fernando Pessoa. Mas o quê? Conversámos e lembrei-os da história que tinham ouvido "O Mi" e o que ele tinha perdido - a imaginação - a partir daqui foi só escrever as ideias que eles iam deitando cá para fora e assim construindo a nossa história e a nossa comunicação.




A Imaginação do Fernando Pessoa


Um certo dia estava o Fernando Pessoa a tentar escrever um poema quando percebeu que naquele dia a imaginação não aparecia. Ele tinha perdido a imaginação. E agora? O que fazer? Onde encontrá-la?
Escreveu, escreveu, escreveu, mas nada lhe agradava, nada estava bem! Escreveu sentado na cama, escreveu na sua secretária, escreveu no seu café preferido e no banco do jardim, mas nada lhe agradava!
E agora? O que fazer? Onde encontrar de novo a imaginação?

Mudou de lugar, podia ser que a imaginação voltasse. Escreveu na sua secretária, escreveu no seu café preferido, escreveu no banco do jardim e sentado na cama, mas nada lhe agradava.!
E agora? O que fazer? Onde encontrar de novo a imaginação?

Mudou de lugar, podia ser que a imaginação voltasse. Escreveu no seu café preferido, escreveu no banco do jardim, escreveu sentado na cama e escreveu na sua secretária, mas nada lhe agradava!
E agora? O que fazer? Onde encontrar de novo a imaginação?

Mudou de lugar, podia ser que a imaginação voltasse. Escreveu no banco do jardim, escreveu sentado na cama, escreveu na sua secretária e escreveu no seu café preferido, mas nada lhe agradava!
De repente lembrou-se dos seus amigos imaginários, sim, eles é que o podiam ajudar, como é que ainda não se tinha lembrado disso.


O 1º a aparecer foi o Cavaleiro do Não, há tanto tempo que ele tinha este amigo imaginário, desde que era criança, tinha 6 anos quando o imaginou e agora de certeza que ele o ia ajudar. O cavaleiro do Não mostrou ao Fernando Pessoa tudo o que as crianças têm na sua imaginação e tanta coisa que é: robots, casas voadoras, ovelhas, flores, corações voadores, muita, muita coisa. Depois lembrou-o dos balões, das bolinhas de sabão e das cores do arco-íris.
Tanta coisa para imaginar, mas ainda não chegava.


A seguir apareceu outro amigo imaginário, o Ricardo Reis que disse ao Fernando Pessoa para estar descansado que a imaginação ia voltar e falou-lhe daquilo que gostava de escrever: de fadas, unicórnios e os deuses do olimpo: o Rei Neptuno, a Atena, a hera, a Afrodite, o Poseidon e o Zeus, que bom que era escrever sobre tudo isto.
Tanta coisa para imaginar, mas ainda não chegava.


O Alberto Caeiro, outro amigo imaginário, também tinha que tentar ajudar o Fernando Pessoa e para isso lembrou-o que o que era bom era escrever sobre a natureza, os animais, as plantas, a terra, os mares e as árvores.
 Tanta coisa para imaginar, mas ainda não chegava.


Por fim apareceu o Álvaro de Campos que como era muito rabugento a 1ª coisa que fez foi ralhar com o Fernando Pessoa por ele ter perdido a imaginação: “Como é que isto foi acontecer? Vê lá se a encontras depressa, eu não tenho paciência para isto, a culpa disto é da tua namorada, a Ofélia”. A verdade é que o Álvaro não gostava muito da Ofélia. “Lembra-te que o que eu gosto de escrever é sobre as máquinas do futuro, os barcos e os submarinos, vá, vê lá se te pões bom” e foi-se embora.


O Fernando Pessoa pensou: “Vou tentar escrever outra vez, acho que já estou a ter umas ideias muito boas!”
E escreveu, escreveu e já não deitou fora, a imaginação estava de volta, escreveu, escreveu. E estava tão feliz que tinha que contar a alguém que a imaginação tinha voltado. Mas a quem? A quem? Qual é a dúvida? Claro que tinha que ser à Ofélia. Mas não podia ir ter com ela sem lhe levar uma flor, a Ofélia gostava muito de flores, de flores amarelas. Foi apanhar uma flor e foi ter com a Ofélia.







quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Fernando Pessoa e os seus amigos imaginários

 

















  


 

A seguir ao teatro de fantoches criámos um fantoche que era o nosso amigo imaginário


 





Fomos ver o quarto do Fernando Pessoa, onde ele dormia e escrevia.


 





Hora de ir embora, descemos as escadas, tirámos uma fotografia à entrada da Casa Fernando Pessoa e fomos embora para o autocarro.
Na escola fizemos desenhos sobre o que mais gostámos na visita e fizemos os nossos Fernando Pessoa.