E o ano continua...

Na hora do conto a história escolhida foi "A que sabe a lua?", contada já vezes sem conta mas ouvida sempre com muita atenção e participação ativa de todos.

Quando acabou a história cada um quis dizer a que sabia a lua para si e foi assim que decidimos explorar um pouco mais a história.

Fizemos o reconto da história em grande grupo e uma lua grande para colocar lá dentro a história.

Cada um disse a que sabia a lua para si, tirámos uma fotografia de corpo inteiro, cortámos a cabeça e cada um desenhou a sua cara (não nos podemos esquecer da proteção de dados). À volta da lua estamos todos nós e a que nos sabe a lua.

Para mim a lua sabe a ...

A história também fez com que, num tempo de interlocução coletiva, cada um pensasse e dissesse como é que chegaria à lua😀

Também a ultima página da história foi motivo de conversa no tempo de interlocução coletiva (ex tempo comparticipado de construção de conceitos)

Qual é a lua que está na água?

 Depois de alguma conversa chegámos à conclusão que:

• A lua que está na água é o reflexo da lua que está no céu.
• O reflexo é nós olharmos no espelho e vermos a nossa cara e tudo o que temos no nosso corpo.
• O peixe não está certo, se os animais fossem à lua que está na água, eles caiam dentro de água, molhavam-se, podiam afogar-se e até morrer. Esta lua não é de verdade. 

Fizemos jogos de espelhos a pares e experimentámos fazer no papel. As primeiras tentativas não correram muito bem, tivemos que perceber melhor, com a ajuda do pensamento de todos, que um lado tinha que ser igual ao outro. Tivemos que errar e pensar, todos juntos, sobre o erro para perceber como fazer bem.

Cada um de nós ilustrou uma folha onde está o reconto da história. Esta folha irá fazer parte do portfólio individual.

No tempo de interlocução coletiva também podemos trabalhar alguma dificuldade que uma criança ou mais tenham. Se esta dificuldade for trabalhada em grupo, todos ganham de uma maneira ou de outra. Foi o que aconteceu quando lhes fiz a proposta de se fazerem a eles próprios em plasticina. O objetivo era trabalhar o esquema corporal para que algumas crianças se apropriassem melhor. Começámos por alguns exercícios físicos, por olhar para o corpo uns dos outros, por sentir o próprio corpo, por se verem ao espelho.

Depois passámos para a plasticina e posteriormente fizeram o registo gráfico no papel.

Nós, as crescidas e as outras crianças perguntaram ao Lucas o que tinha acontecido à outra perna?

Resposta do Lucas:

• Eu estou a saltar ao pé coxinho!

Às 15h chegaram os malmequeres que estavam a dormir e os trabalhos estavam todos em cima da mesa para que, todos juntos, os pudéssemos ver. Esta prática, de mostrar e falar sobre os trabalhos que fazemos faz com que uns contagiem os outros. E assim aconteceu. No dia seguinte, de manhã, houve quem escolhesse modelagem para puder fazer os bonecos.

E também fizeram depois na folha. E assim todos trabalharam, com ou sem ajuda, a figura humana.

E porque já entrámos no mês do Natal e do advento deixo aqui o que irá ser a nossa árvore de Natal

Esta árvore é de madeira e é para montar. Primeiro tivemos que ordenar as madeiras (ramos) do maior para o menor. De seguida, com a participação de quase todos fomos enfiando as madeiras numa base, deixando sempre uma peça de madeira entre cada ramo.

E no final ficou assim😀

 A proposta foi cada um trazer da sua casa, da sua árvore ou fazer alguma coisa para enfeitar a nossa árvore e assim termos na sala um bocadinho de Natal de cada familia.

Para a próxima mostramos como está a nossa árvore.

Continuem a proteger-se

💓💓💓💓💓